A capacidade de articulação política de Dom Francisco de Aquino Corrêa, a qualidade de orador experiente e as posições conservadoras no interior da Igreja Católica abriram perspectivas de aproximação com o governo de Getúlio Vargas a partir de 1930. A relação do campo religioso e com o campo político no regime varguista tornou a figura de dom Aquino bastante conhecida nacionalmente. Sua simpatia pelo Estado Novo (1937-1945) ficou patente nos inúmeros discursos proferidos no período, em que abertamente elogiava o estreitamento de relações entre a Igreja e o regime político em vigor. Essa postura o transformou em orador frequentemente solicitado nas solenidades dirigidas pelo governo federal e nos atos comemorativos, como por exemplo, em 1940, quando celebrou missa campal alusiva aos dez anos do governo ditatorial de Getúlio Vargas, reforçando sua posição de prestígio e sinalizando o inequívoco estreitamento das relações entre Igreja e Estado. Fonte: http://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/CORREIA,%20Aquino.pdf. Após a instauração do Estado Novo e sua queda, Getúlio inicia uma campanha de Marcha para Oeste, prometendo reformulações modernas nas estruturas consideradas longínquas do território Brasileiro, entre elas, o MT.