Resumo descritivo
Na década de 40, as chamadas Obras Oficiais do Governo do Presidente Getúlio Vargas, em Cuiabá, vieram consolidá-la como capital do Estado. As Obras Oficiais possuem características arquitetônicas que revelam o início do modernismo na arquitetura do Brasil. Com elementos que caracterizam o estilo art-dèco, os prédios trazem novas tecnologias de materiais e em técnicas de construção. São linhas despojadas e imponentes, onde novos elementos como o granilite foram introduzidos na construção em Cuiabá. Construído no governo do interventor Júlio Muller o Palácio da Justiça serviu para o funcionamento do Tribunal de Justiça, Tribunal do Júri e Cartório. Inaugurado no ano de 1942, o Palácio da Justiça foi uma obra bastante econômica. Na sua construção foram usadas sobras de materiais de outras obras oficiais, como o pó de pedra usado no seu revestimento. Como parte do acervo das “Obras Oficiais” do Governo do Presidente Getúlio Vargas e do interventor Júlio Muller, no comando do Governo do Estado, o “Palácio da justiça”, foi construído para dotar a capital do Estado, da infraestrutura necessária para o funcionamento do tribunal do júri e cartório. O lugar onde foi construído o Palácio, já havia sido sede do antigo “Sobrado do Tribunal da Relação”, que antes de ser tribunal pertenceu ás famílias de Albano de Souza Osório, posteriormente ao seu genro Alexandre José Leite, depois ao coronel Joaquim Carcíolo Peixoto de Azevedo, quando em 1874 nele se instalou o Tribunal da Relação. O tribunal funcionou ali, já como Tribunal da apelação, até 1928 , quando foi transferido para Rua Barão de Melgaço, onde hoje está o Bradesco, no Governo de Mário Corrêa da Costa. Inaugurado no ano de 1942, seguindo o estilo das obras estadonovistas o “Palácio da Justiça” foi uma obra bastante econômica. Com um custo total de Cr$ 967.665.00, na sua construção foi usada sobras de materiais de outras obras oficiais como o pó de pedra usado no seu revestimento. Como todas as obras oficiais suas linhas construtivas, são simples e despojadas, em estilo Déco, com janelas simétricas de linhas retas e limpas, onde novos materiais como granilite, mármores e portas de ferro, foram introduzidos na construção de prédios públicos. Com a construção do “Palácio da Justiça”, instalaram-se todas as atribuições do poder judiciário, completando deste modo, o que faltava para eliminar o movimento mudancista desencadeado pelos Sul-mato-grossenses no final da década de 30.
